sábado, 29 de dezembro de 2007

Let it be.

Essa semana eu tenho acordado com pressentimentos ruins. Hoje foi o pior deles. Sabe quando você acorda e tem certeza que há algo errado, que estão lhe fazendo de idiota, não estão contando 100% a verdade?

Tem alguém me ocultando algo.

Eu só quero que isso passe logo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Conversa cabeça com meu pai.

Miguel Bourbon diz:
Vou te dar o novo numero de celular da sua mãe, ela está levando pra viagem.
Rachel diz:
Não vai funcionar papi.
Miguel Bourbon diz:
Vai sim
Rachel diz:
nao vai.
Miguel Bourbon diz:
vai sim
Rachel diz:
nao vai.
Miguel Bourbon diz:
vai sim
Rachel diz:
nao vai.
Miguel Bourbon diz:
vai sim
Rachel diz:
nao vai.
Miguel Bourbon diz:
vai sim
Rachel diz:
ta certo. vai super funcionar mesmo.
Miguel Bourbon diz:
vai sim
Rachel diz:
vai sim.
Miguel Bourbon diz:
ta achando que é brincadeira?
Rachel diz:
eu não.
Miguel Bourbon diz:
pois vai funcionar sim
Rachel diz:
nao vai, digo, vai sim, super.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Brand new!

Sou consumista SIM!!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Ináh Ribeiro...

Você é a mulher da minha vida, e eu quero ter um casal de Yorkshire (bem pirua mesmo!) com você. Haha

Ai! Pronto, confessei!

Eu te amo muito!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

George Carlin - Religião é besteira.


[...] Mas no "departamento besteirol" um homem de negócios jamais se compara a um membro do clero. Porque, verdade seja dita, pessoal, convenhamos, quando o assunto é besteira... besteira de verdade, profissional mesmo, classe 'A', deve-se tirar o chapeu em admiração para a grande campeã de falsas promessas e declarações exageradas: A Religião. Sem dúvidas. Sem sombra de dúvida. Na religião se encontra o maior papo-furado já dito na história. Imagine só: A religião chegou a convencer as pessoas de que existe um homem-invisível, morando no céu, que vê tudo o que você faz, todo dia, a todo instante. E o "homem-invisível" tem uma lista especial de dez coisas que ele não quer que você faça e se você fizer qualquer uma dessas dez coisas ele tem um lugar especial cheio de fogo, fumaça, ardor, tortura e angústia para onde ele te envia para sofrer e se queimar e se sufocar e gritar e chorar para todo o sempre até o fim dos tempos.

Mas ele te ama...

Ele te ama e precisa de dinheiro. Ele sempre precisa de dinheiro. Ele é o todo-poderoso, todo perfeito, sabe tudo. Mas por alguma razão, não sabe administrar! A religião arrecada bilhões de dólares, eles não pagam impostos, e eles sempre querem um pouco mais.

Nem um dia - Djavan

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide

Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores

Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide

Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

Amor, eu lembro de você quando escuto Djavan.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Einunddreizig Tage.

Falta exatamente um mês para eu morder essa maçã.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

And good, I suppose.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Stay in the shade - Jose González

Stay in the shade
until you reach the grave
Hide from yourself
and see how you fade
You'll see how you fade

Love moves on
Life goes on
And while you don't
you'll stand all alone
You'll see how you fade
You'll see how you fade
You'll see how you fade
moves on
You'll see how you fade
moves on

I got elfed.

Super viciante. Pra assistir minhas irmãs e eu dançando sincronizadamente:
http://www.elfyourself.com/?id=1158544476

E aqui, eu e meu amor, rs
http://www.elfyourself.com/?id=1158614360

Ai gente, eu sei, eu não tenho o que fazer mesmo!

A Igreja e o Estado - Mikhail Bakunin (Crítica ao teísmo)

"É óbvio que a liberdade não será restituída à humanidade, e que os verdadeiros interesses da sociedade – quaisquer que sejam os grupos, organizações sociais ou indivíduos que a compõem – só serão satisfeitos quando os Estados não mais existirem. Está claro que todos os chamados interesses gerais que o Estado deveria representar são de fato uma abstração, uma ficção, uma mentira. Estes interesses, na realidade, não são nada mais que a negação total e contínua dos interesses reais das regiões, comunas, associações e da grande maioria dos indivíduos submetidos ao Estado. O Estado é um enorme matadouro, um vasto cemitério no qual, sob a sombra e o pretexto de abstração, todas as reais aspirações e forças ativas de um país deixaram-se enterrar generosa e pacificamente.

Já que nenhuma abstração existe por si ou para si mesma, já que não tem pernas para andar, nem braços para criar, nem estômago para digerir as milhares de vítimas que lhe são dadas para que devore, torna-se óbvio que essa abstração religiosa e celestial, o próprio deus, representa na verdade os interesses muito positivos e reais de uma casta privilegiada, o clero. Da mesma forma que seu complemento terreno, a abstração política, que é o Estado, representa os interesses não menos reais e positivos da classe que é hoje o principal – se não o único – agente da exploração e que, além disso, ainda demonstra uma certa tendência para absorver todas as outras classes: a burguesia. E assim como o clero sempre estava dividido e hoje tende a dividir-se ainda mais entre uma minoria rica e poderosa e uma maioria empobrecida que lhe é subordinada; assim também a burguesia e suas várias organizações – tanto sociais quanto políticas, na indústria, agricultura, bancos e comércio, bem como em todas as funções administrativas, financeiras, judiciárias, acadêmicas, policiais e militares do Estado – tendem a tornar-se uma verdadeira oligarquia. Transformar-se-ão em enorme massa de indivíduos pretensiosos e decadentes, vivendo numa ilusão perpétua, empurrados inevitavelmente e cada vez mais para o proletariado pela força irresistível da situação econômica atual e reduzidos a servir como instrumentos cegos dessa toda-poderosa oligarquia.

A abolição da Igreja e do Estado deve ser a primeira e indispensável condição para a verdadeira libertação da sociedade; só depois que isso acontecer é que a sociedade poderá ser organizada de uma maneira diferente. Não de cima para baixo e segundo algum plano ideal sonhado por alguns sábios e eruditos, e menos ainda por decretos emanados de algum poder ditatorial, ou ainda por uma assembléia nacional eleita por sufrágio universal. Como já demonstrei, um tal sistema levaria inevitavelmente à criação de um novo estado e, conseqüentemente, à formação de uma aristocracia oficial, isto é, uma classe de indivíduos que não teriam nada em comum com o povo e que começariam imediatamente a explorar e subjugar esse povo em nome do bem estar geral ou para salvar o Estado. [...]"

E a crítica acaba com:

"Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com a Igreja."

Um artigo um pouco agressivo e ao mesmo tempo contagiante.

Clique aqui para ler o artigo completo.

Situações Vol.1 - Jean-Paul Sartre

Maaaainha! Eu quero esse livro! Humpf

A leitura de um livro técnico requer uma postura do leitor que difere bastante da leitura de um romance. Requer persistência, ir e vir em cada frase, em cada parágrafo para poder compreender o que precisa ser compreendido. Assim é a leitura de Situações I críticas literárias, do Sartre. Trata-se de um livro denso, onde o autor se incursiona pela produção de uma série de autores fazendo uma análise minuciosa da sua escrita. Escolheu autores contemporâneos parisienses como Bataille, Blanchot, Camus, Giradoux, Mauriac, Nizan, Ponge, Rougemont, alguns americanos como Dos Passos, Faulkner, um russo Nabokov, incursionou pela fenomenologia analisando Husserl, encerrando o livro com a análise de Descartes.

Cada obra é dissecada com a mesma postura de um cientista diante de um fenômeno a ser desvendado. Cada elemento é analisado, desde o tempo verbal utilizado, a forma das frases, as idéias utilizadas e as pretendidas. No desenrolar do texto, vamos conhecendo quem foi o sujeito que escreveu aquelas linhas, qual a sua dinâmica, como era sua relação com a escrita, o que motivava sua escrita, e desta forma, compreendemos porque determinado autor escreve de uma forma, e outro de outra. Imagino que o autor ao ler o texto, tenha a desconfortável impressão de estar desnudo. Mas, ele não pára por aí. Tendo o conhecimento de quem é o autor, ele analisa seu alcance – até onde sua obra foi, até onde poderia ter ido, os limites nos quais esbarrou. E com isso ele não busca justificativa alguma, mas compreender o que acontece ali, com aquele autor, como foi possível que ele escrevesse tal coisa e não tal outra. E não se trata de uma análise puramente interpretativa, pois ele embasa o que coloca com palavras da própria obra, com citações, de forma que o leitor esbarra no fenômeno e não tem como contestá-lo. Feito essa acareação, essa análise exaustiva que desvela o autor aos olhos do leitor, ele se posiciona diante da obra, considerando então o valor dela. Passa então a ser o crítico mordaz, que não foi avaro com os elogios, nem sutil com as críticas. Fica-se diante de um Sartre severo, aquele que sabe que o homem é inteiramente responsável por suas escolhas, pelo ser que se definiu no mundo, e consequentemente por suas obras. Dessa forma, se um livro foi numa direção e não noutra, isso aconteceu pelas escolhas que o autor fez, num dado momento de sua vida. E a obra expressa esse movimento, mais uma vez confirmando o que Sartre já dizia no “diário de uma guerra estranha”, que num movimento acontecido num instante, se consegue ver o sujeito na sua totalidade. Foi esse o caminho que ele fez, da análise do livro escrito, chegou ao ser do autor. Trabalho árduo, que torna este livro bastante técnico e fastidioso para o leitor comum. Entretanto, para aqueles cujo interesse é voltado para a literatura no sentido técnico, a psicologia e a filosofia, a leitura fascina.

Resumo tirado do site Shvoong.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ideias.

Não consigo colocar os pés
         dos meus pensamentos
   no chão
Eles voam sem razão de
    ser,
           sem explicação.
Fazem-me
                      ter uma overdose
       de reflexões,
um coma psicodélico.

Mas aprendemos
                  a conviver
Com esse vício de pensar em silêncio,
          Em segredo.

Volta e meia eles
          falham
E tocam por um momento o firmamento:
Aí então, é a hora de agir – rápido - antes
Que saiam voando novamente pelos ares.

É loucura
    demais
        pensar
                que
        pensar
    demais
é loucura.

Poft!

Depois de 11 meses frequentando todos os dias esse café, só descubro agora que ele tem internet wareless aberto, e eu pagava 2 euros 30 minutos na bosta do internet café.

Ou seja, cerveja.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Bleh.

Fizeste da tua vida
Uma aventura errante
Fizeste da tua tristeza
Uma dor dilacerante
Teus desejos mais berrantes
Hoje são ecos constantes
De uma noite agoniante
Da volúpia sufocante
Teu conhaque barato te embriaga
Suspiros em teu ouvido te maltratam
Um quarto sem nada e degradante usaste
Para consumar o amor que não tiveste
Teus olhos suplicam piedade
Tua boca em outra reserva a vil maldade
Fizeste da tua noite
Um breve tormento
A chuva que era intensa
Refletia o teu lamento
O sol raia
Num domingo entediante
Logo se apaga
Num crepúsculo mortificante

(Autora especial)

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