quinta-feira, 29 de novembro de 2007

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Pra ser sincero.

E agora é tanto amor. Me abrace como foi. Te adoro e você vem comigo aonde quer que eu vôe. E o que passou, calou. E o que virá, dirá. E só ao seu lado, seu telhado me faz feliz de novo. O tempo vai passar e tudo vai entrar no jeito certo de nós dois. As coisas são assim e se será, será. Prá ser sincero meu remédio é te amar, te amar. Não pense, por favor, que eu não sei dizer que é amor tudo o que eu sinto longe de você...

Tropa de Elite.

"Tropa de elite osso duro de roer, pega um pega geral, também vai pegar você".

Esse filme dá nó na garganta.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Fim de semana: Uma bosta.

Julia, estranho e Ramon no McDonald's em Hamburg Hauptbahnhof.

O Cavalo que Bebia Cerveja - Guimarães Rosa

Essa chácara do homem ficava meio ocultada, escurecida pelas árvores, que nunca se viu plantar tamanhas tantas em roda de uma casa. Era homem estrangeiro. De minha mãe ouvi como, no ano da espanhola, ele chegou, acautelado e espantado, para adquirir aquele lugar de todo defendimento; e a morada, donde de qualquer janela alcançasse de vigiar a distância, mãos na espingarda; nesse tempo, não sendo ainda tão gordo, de fazer nojo. Falavam que comia a quanta imundície: caramujo, até rã, com as braçadas de alfaces, embebidas num balde de água. Ver, que almoçava e jantava, da parte de fora, sentado na soleira da porta, o balde entre suas grossas pernas, no chão, mais as alfaces; tirante que, a carne, essa, legítima de vaca, cozinhada. Demais gastasse era com cerveja, que não bebia à vista da gente. Eu passava por lá, ele me pedia: — "Irivalíni, bisonha outra garrafa, é para o cavalo..." Não gosto de perguntar, não achava graça. Às vezes eu não trazia, às vezes trazia, e ele me indenizava o dinheiro, me gratificando. Tudo nele me dava raiva. Não aprendia a referir meu nome direito. Desfeita ou ofensa, não sou o de perdoar — a nenhum de nenhuma.

Minha mãe e eu sendo das poucas pessoas que atravessávamos por diante da porteira, para pegar a pinguela do riacho. — "Dei'stá, coitado, penou na guerra..." — minha mãe explicando. Ele se rodeava de diversos cachorros, graúdos, para vigiarem a chácara. De um, mesmo não gostasse, a gente via, o bicho em sustos, antipático — o menos bem tratado; e que fazia, ainda assim, por não se arredar de ao pé dele, estava, a toda a hora, de desprezo, chamando o endiabrado do cão: por nome "Mussulino". Eu remoia o rancor: de que, um homem desses, cogotudo, panturro, rouco de catarros, estrangeiro às náuseas — se era justo que possuísse o dinheiro e estado, vindo comprar terra cristã, sem honrar a pobreza dos outros, e encomendando dúzias de cerveja, para pronunciar a feia fala. Cerveja? Pelo fato, tivesse seus cavalos, os quatro ou três, sempre descansados, neles não amontava, nem agüentasse montar. Nem caminhar, quase, não conseguia. Cabrão! Parava pitando, uns charutos pequenos, catinguentos, muito mascados e babados. Merecia um bom corrigimento. Sujeito sistemático, com sua casa fechada, pensasse que todo o mundo era ladrão.

Isto é, minha mãe ele estimava, tratava com as benevolências. Comigo, não adiantava — não dispunha de minha ira. Nem quando minha mãe grave adoeceu, e ele ofertou dinheiro, para os remédios. Aceitei; quem é que vive de não? Mas não agradeci. Decerto ele tinha remorso, de ser estrangeiro e rico. E, mesmo, não adiantou, a santa de minha mãe se foi para as escuridões, o danado do homem se dando de pagar o enterro. Depois, indagou se eu queria vir trabalhar para ele. Sofismei, o quê. Sabia que sou sem temor, em meus altos, e que enfrento uns e outros, no lugar a gente pouco me encarava. Só se fosse para ter a minha proteção, dia e noite, contra os issos e vindiços. Tanto, que não me deu nem meio serviço por cumprir, senão que eu era para burliquear por lá, contanto que com as armas. Mas, as compras para ele, eu fazia. — "Cerveja, Irivalíni. É para o cavalo..." — o que dizia, a sério, naquela língua de bater ovos. Tomara ele me xingasse! Aquele homem ainda havia de me ver.

Do que mais estranhei, foram esses encobrimentos. Na casa, grande, antiga, trancada de noite e de dia, não se entrava; nem para comer, nem para cozinhar. Tudo se passava da banda de cá das portas. Ele mesmo, figuro que raras vezes por lá se introduzia, a não ser para dormir, ou para guardar a cerveja — ah, ah, ah — a que era para o cavalo. E eu, comigo: — "Tu espera, porco, para se, mais dia menos dia, eu não estou bem aí, no haja o que há!" Seja que, por essa altura, eu devia ter procurado as corretas pessoas, narrar os absurdos, pedindo providências, soprar minhas dúvidas. O que fácil não fiz. Sou de nem palavras. Mas, por aí, também, apareceram aqueles — os de fora.

Sonsos os dois homens, vindos da capital. Quem para eles me chamou, foi o seo Priscílio, subdelegado. Me disse: — "Reivalino Belarmino, estes aqui são de autoridade, por ponto de confiança." E os de fora, me pegando à parte, puxaram por mim, às muitas perguntas. Tudo, para tirar tradição do homem, queriam saber, em pautas ninharias. Tolerei que sim; mas nada não fornecendo. Quem sou eu, quati, para cachorro me latir? Só cismei escrúpulos, pelas más caras desses, sujeitos embuçados, salafrados também. Mas, me pagaram, o bom quanto. O principal deles dois, o de mão no queixo, me encarregou: que, meu patrão, sendo homem muito perigoso, se ele vivia mesmo sozinho? E que eu reparasse, na primeira ocasião, se ele não tinha numa perna, embaixo, sinal velho de coleira, argolão de ferro, de criminoso fugido de prisão. Pois sim, piei prometi.

Perigoso, para mim? — ah, ah. Pelo que, vá, em sua mocidade, podendo ter sido homem. Mas, agora, em pança, regalão, remanchão, somente quisesse a cerveja — para o cavalo. Desgraçado, dele. Não que eu me queixasse, por mim, que nunca apreciei cerveja; gostasse, comprava, bebia, ou pedia, ele mesmo me dava. Ele falava que também não gostava, não. De verdade. Consumia só a quantidade de alfaces, com carne, boquicheio, enjooso, mediante muito azeite, lambia que espumava. Por derradeiro, estava meio estramontado, soubesse da vinda dos de fora? Marca de escravo em perna dele, não observei, nem fiz por isso. Sou lá serviçal de meirinho-mor, desses, excogitados, de tantos visares? Mas eu queria jeito de entender, nem que por uma fresta, aquela casa, debaixo de chaves, espreitada. Os cachorros já estando mansos amigáveis. Mas, parece que seo Giovânio desconfiou. Pois, por minha hora de surpresa, me chamou, abriu a porta. Lá dentro, até fedia a coisa sempre em tampa, não dava bom ar. A sala, grande, vazia de qualquer amobiliado, só para espaços. Ele, nem que de propósito, me deixou olhar à minha conta, andou comigo, por diversos cômodos, me satisfiz. Ah, mas, depois, cá comigo, ganhei conselho, ao fim da idéia: e os quartos? Havia muitos desses, eu não tinha entrado em todos, resguardados. Por detrás de alguma daquelas portas, pressenti bafo de presença — só mais tarde? Ah, o carcamano queria se birbar de esperto; e eu não era mais?

Demais que, uns dias depois, se soube de ouvidos, tarde da noite, diferentes vezes, galopes no ermo da várzea, de cavaleiro saído da porteira da chácara. Pudesse ser? Então, o homem tanto me enganava, de formar uma fantasmagoria, de lobisomem. Só aquela divagação, que eu não acabava de entender, para dar razão de alguma coisa: se ele tivesse, mesmo, um estranho cavalo, sempre escondido ali dentro, no escuro da casa?

Seo Priscílio me chamou, justo, outra vez, naquela semana. Os de fora estavam lá, de colondria, só entrei a meio na conversa; um deles dois, escutei que trabalhava para o "Consulado". Mas contei tudo, ou tanto, por vingança, com muito caso. Os de fora, então, instaram com seo Priscílio. Eles queriam permanecer no oculto, seo Priscílio devia de ir sozinho. Mais me pagaram.

Eu estava por ali, fingindo não ser nem saber, de mão-posta. Seo Priscílio apareceu, falou com seo Giovânio: se que estórias seriam aquelas, de um cavalo beber cerveja? Apurava com ele, apertava. Seo Giovânio permanecia muito cansado, sacudia devagar a cabeça, fungando o escorrido do nariz, até o toco do charuto; mas não fez mau rosto ao outro. Passou muito a mão na testa: — "Lei, guer ver?" Saiu, para surgir com um cesto com as garrafas cheias, e uma gamela, nela despejou tudo, às espumas. Me mandou buscar o cavalo: o alazão canela-clara, bela-face. O qual — era de se dar a fé? — já avançou, avispado, de atreitas orelhas, arredondando as ventas, se lambendo: e grosso bebeu o rumor daquilo, gostado, até o fundo; a gente vendo que ele já era manhudo, cevado naquilo! Quando era que tinha sido ensinado, possível? Pois, o cavalo ainda queria mais e mais cerveja. Seo Priscílio se vexava, no que agradeceu e se foi. Meu patrão assoviou de esguicho, olhou para mim: "Irivalíni, que estes tempos vão cambiando mal. Não laxa as armas!" Aprovei. Sorri de que ele tivesse as todas manhas e patranhas. Mesmo assim, meio me desgostava.

Sobre o tanto, quando os de fora tornaram a vir, eu falei, o que eu especulava: que alguma outra razão devia de haver, nos quartos da casa. Seo Priscílio, dessa vez, veio com um soldado. Só pronunciou: que queria revistar os cômodos, pela justiça! Seo Giovânio, em pé de paz, acendeu outro charuto, ele estava sempre cordo. Abriu a casa, para seo Priscílio entrar, o soldado; eu, também. Os quartos? Foi direto a um, que estava duro de trancado. O do pasmoso: que, ali dentro, enorme, só tinha o singular — isto é, a coisa a não existir! — um cavalão branco, empalhado. Tão perfeito, a cara quadrada, que nem um de brinquedo, de menino; reclaro, branquinho, limpo, crinado e ancudo, alto feito um de igreja — cavalo de São Jorge. Como podiam ter trazido aquilo, ou mandado vir, e entrado ali acondicionado? Seo Priscílio se desenxaviu, sobre toda a admiração. Apalpou ainda o cavalo, muito, não achando nele oco nem contento. Seo Giovânio, no que ficou sozinho comigo, mascou o charuto: — "Irivalíni, pecado que nós dois não gostemos de cerveja, hem?" Eu aprovei. Tive a vontade de contar a ele o que por detrás estava se passando.

Seo Priscílio, e os de fora, estivessem agora purgados de curiosidades. Mas eu não tirava o sentido disto: e os outros quartos, da casa, o atrás de portas? Deviam ter dado a busca por inteiro, nela, de uma vez. Seja que eu não ia lembrar esse rumo a eles, não sou mestre de quinaus. Seo Giovânio conversava mais comigo, banzativo: — "Irivalíni, eco, a vida é bruta, os homens são cativos..." Eu não queria perguntar a respeito do cavalo branco, frioleiras, devia de ter sido o dele, na guerra, de suma estimação. — "Mas, Irivalíni, nós gostamos demais da vida..." Queria que eu comesse com ele, mas o nariz dele pingava, o ranho daquele monco, fungando, em mal assôo, e ele fedia a charuto, por todo lado. Coisa terrível, assistir aquele homem, no não dizer suas lástimas. Saí, então, fui no seo Priscílio, falei: que eu não queria saber de nada, daqueles, os de fora, de coscuvilho, nem jogar com o pau de dois bicos! Se tornassem a vir, eu corria com eles, despauterava, escaramuçava — alto aí! — isto aqui é Brasil, eles também eram estrangeiros. Sou para sacar faca e arma. Seo Priscílio sabia. Só não soubesse das surpresas.

Sendo que foi de repente. Seo Giovânio abriu de em par a casa. Me chamou: na sala, no meio do chão, jazia um corpo de homem, debaixo de lençol. — "Josepe, meu irmão"... - ele me disse, embargado. Quis o padre, quis o sino da igreja para badalar as vezes dos três dobres, para o tristemente. Ninguém tinha sabido nunca o qual irmão, o que se fechava escondido, em fuga da comunicação das pessoas. Aquele enterro foi muito conceituado. Seo Giovânio pudesse se gabar, ante todos. Só que, antes, seo Priscílio chegou, figuro que os de fora a ele tinham prometido dinheiro; exigiu que se levantasse o lençol, para examinar. Mas, aí, se viu só o horror, de nós todos, com caridade de olhos: o morto não tinha cara, a bem dizer — só um buracão, enorme, cicatrizado antigo, medonho, sem nariz, sem faces — a gente devassava alvos ossos, o começo da goela, gargomilhos, golas. — "Que esta é a guerra..." — seu Giovânio explicou — boca de bobo, que se esqueceu de fechar, toda doçuras.

Agora, eu queria tomar rumo, ir puxando, ali não me servia mais, na chácara estúrdia e desditosa, com o escuro das árvores, tão em volta. Seo Giovânio estava da banda de fora, conforme seu costume de tantos anos. Mais achacoso, envelhecido, subitamente, no trespassamento da manifesta dor. Mas comia, sua carne, as cabeças de alfaces, no balde, fungava. — "Irivalíni... que esta vida... bisonha. Caspité?" — perguntava, em todo tom de canto. Ele avermelhadamente me olhava. — "Cá eu pisco..." — respondi. Não por nojo, não dei um abraço nele, por vergonha, para não ter também as vistas lagrimadas. E, então, ele fez a mais extravagada coisa: abriu cerveja, a que quanta se espumejasse. — "Andamos, Irivalíni, contadino, bambino?" — propôs. Eu quis. Aos copos, aos vintes e trintas, eu ia por aquela cerveja, toda. Sereno, ele me pediu para levar comigo, no ir-m'embora, o cavalo — alazão bebedor — e aquele tristoso cachorro magro, Mussulino.

Não avistei mais o meu Patrão. Soube que ele morreu, quando em testamento deixou a chácara para mim. Mandei erguer sepulturas, dizer as missas, por ele, pelo irmão, por minha mãe. Mandei vender o lugar, mas, primeiro, cortarem abaixo as árvores, e enterrar no campo o trem, que se achava, naquele referido quarto. Lá nunca voltei. Não, que não me esqueço daquele dado dia — o que foi uma compaixão. Nós dois, e as muitas, muitas garrafas, na hora cismei que um outro ainda vinha sobrevir, por detrás da gente, também, por sua parte: o alazão façalvo; ou o branco enorme, de São Jorge; ou o irmão, infeliz medonhamente. Ilusão, que foi, nenhum ali não estava. Eu, Reivalino Belarmino, capisquei. Vim bebendo as garrafas todas, que restavam, faço que fui eu que tomei consumida a cerveja toda daquela casa, para fecho de engano.

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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Certezas.

"Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível...

Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena."

Estou em dúvida se esse texto é do Mário Quintana ou de Benjamin Constant.

Benjamin Constant

Todo sentimento precisa de um passado pra existir, o amor não. Ele cria como por um encanto um passado que nos cerca. Ele nos dá a conciência de havermos vivido anos a fio com alguém que a pouco era quase um estranho. Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica.

domingo, 18 de novembro de 2007

Agenda?

Show da Roisin Murphy em Hamburg nesse sábado que vem. Vai ser demais :~

Pra quem não a conhece:

sábado, 17 de novembro de 2007

Orkut!

Gente, fiz uma limpeza na minha lista de "amigos" do Orkut. Quanta coisa inútil, quanta gente inútil. Eu tinha 387 pessoas, e agora tenho 63! Haha What a shame... But still feeling good.

What a delusion!

Drink hardly the water of beauty, sweetheart, as much as you can.
The more you drink it the more you feel empty.
Your youth days are counted.

What have you been cultivating?

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Björk & PJ Harvey- Satisfaction


Bem, gosto apenas de algumas poucas músicas da Björk, pago pau mesmo pela PJ Harvey... Essa versão da música dos Rolling Stones ficou fantástica.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Me perdoa.

"A vida irá, você vai ver,
Aos poucos te ensinando
Que o certo você vai saber
Errando, errando, errando."
(Toquinho)


Nós erramos, nós erramos e erramos. E esses erros são essenciais na minha vida. Preciso deles pra me tornar uma pessoa melhor, pra me sentir segura e tomar minhas decisões. Preciso quebrar a cara. E quem nunca errou? Não uso isso para dar uma desculpa esfarrapada e defender meus erros. É um processo doloroso, que me faz sentir até uma idiota.

A questão é se você sabe lidar com eles, se sabe apreciá-los e transformá-los em experiências de vida. Repeti-los será o pecado.

Sou uma pessoa que não admite as mesmas falhas, nem minhas, nem de ninguém. Por isso quero deixar claro que não defendo todos os tipos de erros, defendo aqueles que são inexperientes, não incompetentes.

E eu não sou incompetente. Sei muito bem lapidar minha estrada. Às vezes, pareço inconseqüente (talvez até seja) mas jamais os repito.

Hoje, magoei alguém que se importa comigo (que me ama), fiz uma coisa feia – eu sei - e ela me indicou o caminho correto, embora eu já soubesse qual era.

Enfim... palavras, são só palavras. Agora só o tempo vai provar à essa pessoa (a quem devo minha felicidade, meus sonhos e meus planos - a pessoa que eu mais amo no mundo) que esse erro não se repetirá,

E confiança. Você confia em mim?

Edith Piaf - A quoi ça sert l'amour?


A quoi ça sert, l’amour?
On raconte toujours
Des histoires insensées
A quoi ça sert d’aimer?

L’amour ne s’explique pas!
C’est une chose comme ça!
Qui vient on ne sait d’où
Et vous prend tout à coup.

Moi, j’ai entendu dire
Que l’amour fait souffrir,
Que l’amour fait pleurer,
A quoi ça sert d’aimer?

L’amour, ça sert à quoi?
A nous donner d’la joie
Avec des larmes aux yeux…
C’est triste et merveilleux!

Pourtant on dit souvent
Que l’amour est décevant
Qu’il y a un sur deux
Qui n’est jamais heureux…

Même quand on l’a perdu
L’amour qu’on a connu
Vous laisse un gout du miel -
L’amour c’est éternel!

Tout ça c’est très joli,
Mais quand tout est fini
Il ne vous reste rien
Qu’un immense chagrin…

Tout ce qui maintenant
Te semble déchirant
Demain, sera pour toi
Un souvenir de joie!

En somme, si j’ai compris,
Sans amour dans la vie,
Sans ses joies, ses chagrins,
On a vécu pour rien?

Mais oui! Regarde-moi!
A chaque fois j’y crois!
Et j’y croirait toujours…
Ça sert à ça l’amour!

Mais toi, tu es le dernier!
Mais toi’ tu es le premier!
Avant toi y avait rien
Avec toi je suis bien!

C’est toi que je voulais!
C’est toi qu’il me fallait !
Toi que j’aimerais toujours…
Ça sert à ça l’amour!

Pra que serve o amor?
A gente conta todos os dias
Incessantemente histórias
Sobre a que serve amar?

O amor não se explica
É uma coisa assim
Que vem não se sabe de onde
E te pega de uma vez

Eu, eu escutei dizer
Que o amor faz sofrer
Que o amor faz chorar
Pra que se serve amar?

O amor, serve pra que?
Para nos dar alegria
com lágrimas nos olhos
É uma triste maravilha

No entanto, dizem sempre
Que o amor decepciona
Que há um dos dois
Que nunca está contente

Mesmo quando o perdemos
O amor que conhecemos
Nos deixa um gosto de mel
O amor é eterno

Tudo isso é muito lindo
Mas quando acaba
Não lhe resta nada
Além de uma enorme dor

Tudo agora
Que lhe parece "rasgável"
Amanhã, será para você
Uma lembrança de alegria

Em resumo, eu entendi
Que sem amor na vida
Sem essas alegrias, essas dores
Nós vivemos para nada

Mas sim, me escute
Cada vez mais eu acredito
E eu acreditarei pra sempre
Que é pra isso que serve o amor

Mas você, você é o último
Mas você, você é o primeiro
Antes de você não havia nada
Com você eu estou bem

Era você quem eu queria
Era de você que eu precisava
Eu te amarei pra sempre
E a isso que serve o amor.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

E a gente cresce..

É cada dilema que a vida arranja, você pode ter 18 anos, você pode ter 60 anos, mas você sempre vai se deparar com a questão "como agir dessa vez? Com o coração ou a razão?", e sempre vai quebrar a cabeça.

Não tenho atualizado muito isso aqui, estava tendo uns probleminhas com minha vida aqui de intercambista e de apaixonada mas acho que agora está tudo resolvido. Acho que essa semana a minha cabeça volta, e assim posso pesquisar alguns textos legais.

TE AMO INÁH!

domingo, 11 de novembro de 2007

Trainspotting

"Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television! Choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose diy and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrasment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life. But why would I want to do a thing like that? I chose no to choose life... I chose something else.And the reasons? There are no reasons."

Escolha vida. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha a porra de uma televisão grande! Escolha máquina de lavar, carros, tocador de cd compacto e um abridor de lata elétrico. Escolha boa saúde, baixo colesterol, e plano dental. Escolha reembolsar o calote da hipoteca. Escolha uma casa para começar. Escolha seus amigos. Escolha roupas confortáveis e combiando. Escolha três peças de roupa para experimentar a porra dos tecidos. Escolha faça-você-mesmo e se pergunte quem diabos você é em uma manhã de domingo. Escolha sentar num sofá para assistir algo monótono, programas de jogos idiotas, colocando um monte de comida gordurosa na sua boca. Escolha sair dessa rotina no final de tudo isso, dê a ultima mijada na sua casa miserável, nada mais que uma vergonha do egoísmo, dos filhos mal educados e fudidos que você fez para te substituir. Escolha seu futuro. Escolha vida. Mas por que eu queria fazer uma coisa dessa? Eu digo não para a escolha da vida... eu escolho outra coisa. E as razões? Não há razões.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Amor ímpar

De tanto ter, a todos sempre ensina;
Do ensino ser tanto, o amor só aumenta.
De defeitos, porém, não és isenta;
Porém, suprida és por ser leonina.

A força tua é tamanha, menina!
Possuis uma escassa ferramenta:
Sabes juntar açúcar a pimenta
E amá-los de maneira cristalina!

Irmandade minha que tanto adoro,
És raridade que tanto fascina
E fascínio que nunca me engana:

És a mulher pela qual tanto oro;
És, da minha vida, a pura sina.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

I can't handle anymore.

Nesse colégio eu estou submetida a um regime de humilhação.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Doida.

Estou tendo uma crise de ansiedade. Eu tive que sair do colégio porque é horrivel. É como se você tivesse tomado ecstasy, seu corpo fica elétrico, você fica com vontade de gritar, suas pupilas ficam dilatadas, vontade de correr, de pular, soa frio, suas pernas ficam inquietas, você perde a respiração, e fuma um cigarro atrás do outro. É como se tivesse um monstro dentro de você. Nossa, ODEIO isso. E é tudo bem de repente, estou bem e, do nada, vem uma falta de ar e depois uma explosão.

Estou aqui num internet café, às 10:23am e bebendo cerveja. Espero que resolva.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

La la la

O que fazes por sonhar é o mundo que virá pra ti e para mim. Vamos descobrir o mundo juntos baby, quero aprender com o teu pequeno grande coração meu amor, meu amor.

Esse blog.

Estou achando ele um pouco desinteressante. Você não está achando?

Bertolt Brecht

"Es ist ein weit verbreiteter Unfug, dass die Liebe über die Freundschaft gestellt wird und außerdem als etwas völlig anderes betrachtet. Die Liebe ist aber nur soviel wert, als sie Freundschaft enthält, aus der allein sie sich immer wieder herstellen kann. Mit der Liebe der üblichen Art wird man nur abgespeist, wenn es zur Freundschaft nicht reicht."

Resumindo, o texto fala que o que vale a pena é deixar a amizade acima do amor. Enfim, não tem como traduzir isso, é uma forma muito complexa e antiga de usar alemão. Mas fica aí pra quem entende, rs.

Mesmo drama de sempre.

Hoje no colégio eu quase mandei a professora de alemão tomar no cú. Chegou ao ponto da professora de química falar para mim: "Nossa Frau Schülze te odeia mesmo".