terça-feira, 4 de junho de 2013

Decifra-me.

Decifra-me.
Desvenda-me.
Penetra no âmago de minha alma nua
E desenrola rolos e pergaminhos antigos
De muitas e muitas luas:
Guardam meus segredos...

Ostentam um nome gravado
Em letras de ouro e diamantes,
Metal sagrado e gema mais dura.

Observa.
Lê.
Sente.
Recolhe beijos que foram enviados nas noites escuras
E nas manhãs orvalhadas.

Sou a música que a alguém encanta
E em cores de Acalanto
Faz adormecer
A criança eterna
Que vive em nós.

Minha voz, empurrada pelo vento,
Sussurra calma
Palavras de amor.

Desvenda-me.
Descobre-me.
Abandona o medo e tua preguiça:
Nunca mais verás amor tão grande assim!

Mas um amor tão grande
é para quem merece
lutar por mim...

Um comentário:

Marcello Silva disse...

Que Suave poema... quase uma música... bailemos

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